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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

PELA PUNIÇÃO IMEDIATA DOS ASSASSINOS DO POVO


Em 2009, o Boca de Caêra foi um dos primeiros a realizar denuncias sobre os constantes assassinatos de moradores de rua na capital e no interior de Alagoas. Em 2010, a polêmica chegou a índices alarmantes, por razão do Estado ter sido considerado um dos mais violentos e conseqüentemente o que mais havia incidência de assassinatos, e estes em sua maioria de moradores de rua. A desculpa da Policia Civil – PC era de que todos eram envolvidos com tráfico e as mortes aconteciam por sempre haver reações durante as ações policiais, tudo mentira.

Na matéria postada, aqui no Boca de Caêra, em 12 de novembro de 2010, a afirmar quem eram os assassinatos dos moradores de rua. Ver: A Chacina dos Indigentes Parte-2

No dia 9 de janeiro de 2011, o ouvidor nacional do ministério dos Diretos Humanos, Fermino Fecchio Filho, fez a seguinte declaração:

“Grupo de extermínio é geral, é no Brasil inteiro. Não tem grupo de extermínio se não tem polícia envolvida. O que mais choca são os autos de resistência, seguida de morte. Você não tem laudo de local, não tem laudo de balística. A maior causa mortes é a caminho do hospital, mas ele já está morto. Quando você consegue um laudo, vê que são pessoas que morreram com 12, 20 tiros. Que socorro foram prestar? Foram desmanchar o local do crime.

Um ex-PM é responsável por duas dessas mortes. Na morte de quatro deles tem dois investigadores da Polícia Civil envolvidos. Tem um vigilante responsável por três mortes. Vigilante é terceirização de execução - afirma.”

“A explicação deve vir da investigação. Existem ou não grupos de extermínio? Depois da divulgação, os assassinatos pararam. A polícia alega que os moradores eram envolvidos com drogas, mas eles não deixaram de ser gente. Tem que existir apuração - diz o presidente do Conselho Estadual (Alagoas) de Direitos Humanos, Everaldo Patriota.” Ver: Ouvidor nacional atribui mortes de moradores de rua a policiais – AL 24h

Isso não soma nem diminui, pois de saber que havia o dedo podre de policiais e donos de lojas todos já sabiam, o que importa agora é identificar e punir estes assassinos. Isto tem que ser feito para que haja justiça.

Um comentário:

Paulo Veras disse...

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