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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

TRABALHADORES E ESTUDANTES ENFRENTAM A PM ALAGOANA EM DESPEJO VIOLENTO


Às 9h30min da terça-feira, dia 25 de janeiro, cerca de 150 homens integrantes do BOPE, da PELOPES e da Cavalaria da PM-AL, se prontificaram as margens da BR-104 para voltarem a invadir o Assentamento Cavaleiros, na cidade de Murici-AL, onde no dia anterior já havia sido realizada uma reintegração truculenta protagonizada pelo Estado. Neste momento, companheiros solidários a luta dos camponeses de Cavaleiros, outros camponeses da Liga dos Camponeses Pobres – LCP e estudantes do Movimento Estudantil Popular Revolucionário – MEPR, fecharam a BR-104 com uma barrigada de pneus e troncos de árvores ardendo em chamas.

Após esta ação dos companheiros, uma guarnição do BOPE, equipada com todo seu aparato repressivo, avançaram contra os manifestantes e deflagraram vários disparos de balas de borracha e bombas de efeito moral.

Os PM’s invadiram um assentamento a margem da BR-104, onde não Havia nenhuma ação legal para esta área, e impediram que os seus moradores retornassem a suas casas. Os manifestantes foram obrigados a recuar para uma mata próxima, devido a truculência das tropas de repressão. Ao tentarem sair da mata foram ameaçados de prisão e espancamento pelos PM’s.

Com esta pequena contribuição, os companheiros conseguiram evitar um verdadeiro banho de sangue, já programado pelos comandos da PM-AL, para os camponeses do Assentamento Cavaleiros. A barricada fez com que a tropa se dividi-se nas tarefas de invadir o Assentamento e outra de vigiar a BR-104.

Houve tentativa de negociação, porém o Estado alagoano foi claro em afirmar: “-Caso as famílias não saiam, adicionaremos mais 200 homens no efetivo e as mortes serão responsabilidade dos movimentos.” Afirmou o major Alessandro Paranhos, do gerenciamento de crise ou “a turma do terror psicológico”, o mesmo que havia negado o uso de bala letal contra o camponês José Vicente Pereira na operação do dia anterior.

Nestas condições de extrema comoção, centenas de famílias foram arrancadas de suas casas, após quase 10 anos de vivência na terra. Sem chance para o dialogo nem negociações, só o peso bruto da mão podre do velho Estado reacionário.

Mas, enganasse quem pensa que isso amedronta as massas em sua luta incansável por justiça e liberdade. A audácia e a resistência prevalecerá a todas estas investidas desesperadas do velho Estado, que tenta quebrar o que historicamente é inquebrantável, a justa rebelião popular.

Viva A Revolução Agrária!

Terra a quem nela trabalha!

Morte ao Latifúndio!

4 comentários:

Junior Pentecoste disse...

BOCA, FIZ UMA MATÉRIA EM MEU BLOG, USANDO DUAS DAS SUAS. CONFIRA E VEJA SE FICOU LEGAL E DEIXE UM COMENTÁRIO...DIVULGUE PARCEIRO...

Junior Pentecoste disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Junior Pentecoste disse...

DESCULPE, É QUE ERREI...
VEJAM EM:
www.juniorpentecoste.blogspot.com

Boca de Caêra disse...

Nós do Boca de Caêra agradecemos o reconhecimento companheiro.