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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DEIXA O POVO TRABALHAR! PREFEITURA ALAGOANA PERSEGUE FEIRANTES

Desde as enchentes de junho, que a prefeitura de União dos Palmares, dirigida pelo prefeito Areski de Freitas (Kil), considerando que as enchentes varreram os bairros que antes eram situados nas margens do rio Mundaú, começou uma empreitada para transferir a feira popular da cidade para estas áreas destruídas. A questão é que a maioria dos feirantes não concorda, mas alguns órgãos comunicativos locais afirmam que é o mais correto a se fazer, porque a feira popular não dá espaço para os carros passarem nem deixam espaço para ver as vitrines das lojas afrescalhadas da pequena burguesia local, além de, segundo os mesmos, causar uma bagunça danada. Tudo não passa de um processo subliminar de criminalização dos trabalhadores da feira popular palmarina.

Na cidade existem inúmeros fiscais responsáveis pela cobrança de tributos municipais, são os cobradores de “chão”, ou os canalhas que exploram os feirantes palmarinos, como acontece em todas as feiras populares do estado de Alagoas. Se a feira é uma bagunça a culpa é desses bandidos, que ao invés de organizar a feira ficam cobrando propina, explorando o trabalho dos outros.

A localização da feira é um espaço privilegiado na cidade de União dos Palmares, se trata da principal avenida do município e a feira é a maior da região. Os trabalhadores que não tem condições financeiras de gastar nas lojas realizam todas as suas compras na feira, o que causa ódio aos lojistas.

Outra questão, sobre a história e os processos geográficos da região, segundo estudos realizados, as enchentes do rio Mundaú são propicias a acontecerem de dez em dez anos, nos últimos trinta anos houve exatamente três grandes enchentes, e entre estas a feira que era nas margens do rio foi transferida justamente por causa das enchentes e agora querem retroceder a feira para lá de novo. Na hipótese mais inocente, isto é, no mínimo uma grande burrice e na pior uma grande criminalização do trabalho honesto destes homens e mulheres.

Esconder a feira para aumentar o cartaz das lojas burguesas, na sociedade capitalista é assim não solucionam os problemas objetivos, como o transito e a organização da feira, mas em compensação empurram soluções superficiais como esconder a feira e varrer os problemas sociais para debaixo do tapete.


Os trabalhadores têm direito a trabalhar honestamente!

Trabalhar não é crime!

Abaixo a criminalização dos feirantes palmarinos!

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