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domingo, 6 de fevereiro de 2011

BRANQUINHA-AL: DUELO DE CANALHAS


Branquinha, tem 48 anos de emancipação política, 10.586 habitantes, segundo o último censo do IBGE realizado em 2010. Apesar de pouco tempo de existência, já é famosa pelos seus escândalos de corrupção e perseguição política. Situada entre Murici, feudo da oligarquia Calheiros e União dos Palmares, feudo do Ex-governador Manoel Gomes de Barros.

Reduto de miséria e a exploração, fatores que ajudam a manter a população, que em sua maioria é formada por camponeses, sob o julgo dos grupos “palacianos” que há décadas duelam entre si para ver quem mente melhor para o povo, visando sempre apenas continuar com a mesma política de opressão contra as massas.

Em 1962 o distrito de Jagatá desmembrou-se da cidade de Murici, deixando de ser distrito para se emancipar como município de Branquinha, nome inspirado no rio que corta a pequena cidade, conhecido como rio da Branca. Sempre foi governada por grupos contrários as reais necessidades do povo, grupos estes que até hoje se mantém as custas do dinheiro do povo.

Atualmente, os Freitas partidários do partido e da oligarquia Calheiros (PMDB), após uma grande onda de denuncias durante o gerenciamento de “Neno” Freitas, decidiram apoiar o promotor público “Dadado” Maia, filho do desembargador Jairon Maia, filiado ao partido e ao Ex-governador Manoel Gomes de Barros (PTB).

No regime de Dadado Maia, as contradições municipais se elevaram e conseqüentemente uma nova onda de denuncias e de perseguições políticas começou a ruir o mandato do promotor. Assim, os Freitas, utilizaram este cenário para retomar as rédeas do poder municipal, cortaram os laços com Dadado e começaram a promover Ana Renata Freitas, mulher de Neno Freitas, para iludir as massas na crença que ela seria diferente.

Grande foi a ilusão do povo, ao acreditar que a mudança de um simples personagem iria mudar alguma coisa na política da cidade. Isso também se reflete em todas as instâncias da política nacional.

Ana Renata Freitas demitiu os ASPONE’s* do antigo gerenciamento e admitiu outros do seu agrado. Reformulou um novo quadro de funcionários, sempre optando pelos seus partidários mais próximos. As enchentes de junho de 2010 destruíram grande parte da cidade, inclusive a prefeitura e a câmara municipal, um grande negócio para os corruptos da cidade, porque várias provas dos saques aos cofres públicos foram, literalmente, “por água abaixo”.

Agora o Ministério Público, através de uma investigação, descobre um rombo de cerca de R$ 1,5 (um milhão e meio) nos cofres da prefeitura. Enquanto os desabrigados ainda fervem em baixo de barracas mal estruturadas, que a maioria já não esta mais servindo, passando fome e humilhações, a família Freitas e toda a sua corja de ladrões infames comem as custas da miséria do povo.

Vale ressaltar que não adianta se é Dadado ou Renata Freitas, qualquer prefeito, governador ou presidente, independente da função política que se tenha, enquanto vivermos neste regime político-econômico atual sempre haverá fome e miséria.

A parte boa é que no meio desta disputa palaciana, entre canalhas, o povo já cansado de ser sempre deixado em últimos planos, mobiliza-se, mesmo de forma inconsciente, para rebelar-se contra estas injustiças. Percebem que não existe outra saída se não unir-se a os seus iguais para conquistar tudo aquilo que os “governos” não garantem.

Mudar radicalmente a estrutura política que temos, para transformar nossas cidades, estados e o nosso país numa pátria livre dessa corja de parasitas, é uma necessidade histórica que se reafirma a cada escândalo como este.
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NOTA:
* Assessor de Porra Nenhuma.

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