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BLOG INFORMATIVO

terça-feira, 29 de março de 2011

VEJAM COMO O ESTADO TRATA OS FILHOS DO POVO



Veja como os cães de guarda da burguesia tratam os filhos do povo. Canalhas fardados, mercenários pagos pela burguesia com o dinheiro da nação para oprimir o próprio povo. Fascistas é o que são. Morte aos cães de guarda da burguesia!

domingo, 20 de março de 2011

LIBERDADE PARA JOAO PEDRO ACIOLY-ALUNO DO COLÉGIO DOM PEDRO II - RIO DE JANEIRO

Postamos a seguir uma notícia do blog Luta Popular.


João Pedro Acioly, dirigente do Grêmio do Pedro II de São Cristóvão, encontra-se preso numa unidade prisional para menores há 24 horas sem direito à visita ou à comunicação e com pedido de habeas corpus negado, assim como o de liberdade condicional. Ele foi preso juntamente com outras 11 pessoas por conta da passeata de protesto contra a visita do imperador Obama durante a qual alguém (possivelmente algum policial infiltrado) jogou um coquetel molotov na embaixada americana. Todos temem pela integridade física e psicológica do combativo líder estudantil porque, apesar de terem sido 11 pessoas presas, ele está isolado por ser o único menor. A única maneira de tentar garantir sua integridade é dar visibilidade a uma campanha pela sua liberdade e segurança. 

Ajudem a divulgar essa notícia.

sábado, 12 de março de 2011

ABAIXO A EXPLORAÇÃO DOS TRANSPORTES CONTRA OS ESTUDANTE PALMARINOS!


As charges são de autoria do próprio Boca de Caêra, em protesto contra a exploração contra os estudantes da cidade de União dos Palmares, Alagoas, localizada a 80 Km de Maceió, onde os estudantes universitários são obrigados a pagar R$ 22,00 por semana para poder estudar, caso contrário são forçados a desistir por não conseguirem pagar os abusos impostos pela empresa que realiza este serviço.

Tudo isso acontece há muitos anos sob a subserviência dos prefeitos, que ao comando do ex-governador Manoel Gomes de Barros realizam a mesma política de desprezo aos estudantes palmarinos, sempre aliados aos empresários de transporte da cidade, esta exploração vem assolando os estudantes pobres do município e são muitos os que tiveram que abandonar seus cursos, porque não conseguiam pagar as passagens semanais.


sexta-feira, 11 de março de 2011

SAUDAÇÕES ETERNAS AO COMPANHEIRO PAULO QUEIROZ!

Companheiro Paulo Queiroz Bezerra

Reproduzimos a seguir uma nota dos companheiros do jornal A Nova Democracia, a respeito do falecimento de um grande companheiro.
Recebemos com profundo pesar a notícia do falecimento do jornalista Paulo Queiroz Bezerra.

Paulo Queiroz era membro do conselho editorial de A Nova Democracia e, desde Rondônia, colaborava com a luta pela imprensa democrática e popular.

Há três décadas o companheiro, paraibano de nascença, vivia e trabalhava em Rondônia. Colaborou com vários veículos de imprensa e foi justamente através da sua valente coluna Política em Três Tempos no Estadão do Norte que travamos conhecimento. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia, correspondente do Jornal do Brasil (RJ) na Amazônia, foi articulista político dos jornais O Guaporé, Diário da Amazônia, Estadão do Norte, entre outros. Colaborou também com o portal Tudo Rondônia e era o editor geral da página na internet Rondônia Sim.

Aqueles que encontravam as portas do monopólio da comunicação fechadas para os apelos populares, tinham em Paulo Queiroz um porta-voz militante. Dava voz aos camponeses, operários, estudantes, povos indígenas…

Aos 63 anos de idade, Paulo Queiroz não impunha limites para o seu trabalho. Faleceu na sede do Rondônia Sim. Seu corpo foi encontrado por parentes na tarde de ontem, dia 9 de março, e está sendo velado na sede da Reitoria da Unir desde 12 horas desta quinta-feira.

A Nova Democracia lamenta profundamente a perda do companheiro Paulo Queiroz. Em sua homenagem publicamos uma de suas colunas Política em Três Tempos.

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Política em três tempos
por Paulo Queiroz
24 de Agosto de 2008

1 – O POVO UNINDO-SE
“Conquistar a Terra” não é apenas o título do hino da luta pela terra que será entoado nesta sexta-feira (22), a partir das 19h, no campus José Ribeiro Filho, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), em Porto Velho, pelos participantes do 5º Congresso da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), durante o ato que marcará a abertura do evento. É, além da evocação do canto que conclama à transformação do mundo e à luta por uma sociedade justa, a síntese de outras três palavras de ordem sob as quais os que confiam no triunfo dessa justiça vão estar reunidos para fazer um balanço das atividades do movimento, avaliar suas possibilidades, estimar os perigos que os espreitam, inventariar suas forças, gloriar seus mortos e perscrutar os caminhos por onde projetar os próximos passos.

Os que no campus da Unir estarão reunidos neste dia vão, das 19h desta sexta-feira até à noite do dia seguinte (sábado, 23), sob entoações do hino “Conquistar a Terra”, dizer a todos que “A Amazônia é Nossa”, propor aos que têm fome e sede de justiça “Tomar todas as terras do latifúndio” e proclamar a plenos pulmões “Abaixo a criminalização da luta pela terra”.
Passa-se a palavra aos organizadores desse encontro, que falarão diretamente ao leitor por intermédio do texto de apresentação do evento. Som na caixa: “Iniciamos os preparativos para o 5º Congresso da LCP em meio a uma situação extraordinária para a luta camponesa em nosso país. O fato inegável é que os camponeses estão rasgando as ilusões com a reforma agrária falida do governo.”

“Cortar a terra por conta, entregar aos camponeses pobres sem terra ou com pouca terra, desenvolver a produção baseada na ajuda mútua e cooperação e criar a organização do poder político nas áreas tomadas do latifúndio. Esta é a Revolução Agrária que faz estremecer os latifundiários, grandes burgueses e seus amos imperialistas. Os ataques contra os camponeses tentam esconder que os bandidos em Rondônia são os latifundiários que cometem os piores crimes contra o povo.”

2 – CONFLITOS AGUDOS

“A região amazônica assume importância estratégica para os países imperialistas em sua corrida por matéria prima abundante, por novas fontes de energia e apropriação das riquezas da biodiversidade. Tudo para fazer frente ao agravamento da crise geral do capitalismo. Principalmente EUA, Europa e Japão, todos querem a Amazônia.”

“A questão do desmatamento mostra os agudos conflitos interburgueses. Grandes latifundiários plantadores de soja, de cana e criadores de gado, grandes madeireiras, grandes mineradoras e grandes empreiteiras digladiam com ong’s ambientalistas e monopólios da imprensa dos países imperialistas.

São diferentes frações do capital. Todas ligadas ao imperialismo, que disputam a maneira mais conveniente de tomar a Amazônia.”

“Os camponeses, os índios, os ribeirinhos, povo da região são os únicos que podem impedir os planos de ocupação predatórios, desmatamento, roubo de riquezas e venda da Amazônia. São os únicos capazes de defender verdadeiramente o território e a soberania do país, através da sua povoação massiva e ordenada, bem como da exploração racional e em proveito dos filhos do país.”

“O que temos visto é a aplicação de uma política não só de impedimento da ocupação, mas de expulsão destas populações, seja pela falta de qualquer política agrária, de demarcação e regularização de terras, seja pela ação dos bandos armados do latifúndio ou pela repressão e terror do Estado contra o povo. Faz uso da legislação que favorece somente os ricos numa escalada para a criminalização do trabalho dos pequenos proprietários e da luta dos camponeses pobres pela terra.”

“É o caso da operação Arco de Fogo, que fechou centenas de pequenas e médias serrarias, causando desemprego e quebradeira no comércio das cidades que vivem da madeira. Mas as grandes madeireiras vão continuar derrubando com autorização do Ibama, sob a farsa de “planos de manejos” ou a prática corriqueira da corrupção dos agentes fiscalizadores. A forma de legalizar isso é o aluguel de florestas.”

3 – REVOLUÇÃO AGRÁRIA

“As reservas indígenas sofrem pressão do latifúndio para que sejam diminuídas ou desmembradas. Outro caso é o das populações ribeirinhas ameaçadas de expulsão de suas terras pela construção das usinas do rio Madeira e criação de novas Áreas de Proteção Ambiental (Apas).”

“Em Rondônia, existem mais de 100 áreas em conflitos pela terra e o Incra é incapaz de resolver os problemas. Os camponeses cansados de promessa e enrolação abraçam, com entusiasmo, a bandeira da Revolução Agrária. Exemplo disso é a retomada da fazenda Santa Elina, em Corumbiara, 13 anos após o massacre. Tudo isto serve para vermos a importância que vai ganhar a luta pela terra na Amazônia e a necessidade de unirmos todos os camponeses, índios, ribeirinhos e demais trabalhadores da região para a defesa dos nossos direitos.”

“O 5º Congresso da LCP se realiza em meio ao acirramento inevitável da luta pela terra. Estão lançadas as condições para aprofundarmos a Revolução Agrária aplicando com mais decisão a consigna de unir todo o movimento camponês para tomar todas as terras do latifúndio.”

“Convidamos todos os camponeses de Rondônia, do sul do Amazonas, do Acre, do norte do Mato Grosso, enfim, todos que estão acampados lutando por um pedaço de terra, além dos camponeses que já conquistaram suas terras: convidamos os desempregados que estão se preparando para tomar terras, as populações ameaçadas pela construção das hidrelétricas, os povos indígenas da região, os trabalhadores da cidade: convidamos os pequenos e médios comerciantes que apóiam a justa luta camponesa, os simpatizantes, os professores, os estudantes, os intelectuais, jornalistas e artistas honestos.”

“Venham todos participar do 5º Congresso da LCP que será o momento de discutirmos os problemas da região e os rumos da luta camponesa pela conquista da terra, contra a corrupção que assola o poder público em Rondônia e todo país, e por uma Nova Democracia.

Viva o 5º Congresso da LCP! Viva a Revolução Agrária!”
Viva!

A FARSA DO BOLSA FAMÍLIA: OBSERVAÇÕES SOBRE ALAGOAS


Pela lógica vulgar, a principio, pode-se entender que o Bolsa Família seria apenas uma injeção de capital nas veias do mercado alagoano, como afirma o economista Cícero Perícles, afinal são cerca de 22 milhões reais mensais para a economia estadual. Como se o problema fosse só a falta de dinheiro.

A atual gerente de turno, Dilma Rousseff, iniciou seu mandato “tampão” cancelando todos os concursos públicos para o ano de 2011 e aumentou, no dia 1º de março, o valor do Bolsa Família para 19% a mais do que cada família já recebiam. Será que apenas o Bolsa Família é o suficiente para manter as famílias brasileiras?

No interior alagoano, a situação é gritante, tirando os autônomos e politiqueiros locais, só existem apenas três tipos de renda nos municípios, e estas são: aposentadoria, serviço público ou Bolsa Família, quem deseja trabalhar tem que viajar para outros estados. Isso é desenvolvimento?

Outra, por que enquanto o legislativo aprova apenas 5 (cinco) reais chorados do salário mínimo do trabalhador, a presidenta aprova, sob decreto, um aumento exorbitante do Bolsa Família? Porque, este programa serve para deixar a massa economicamente dependente.

A dependência econômica torna a massa submissa aos interesses políticos dos coronéis alagoanos. Por outro lado, quem ousa criticar este programa recebe uma chuva de rebordosas de poderosos e “esquerdistas de fim de semana”, fora a própria massa, que ainda se ilude com o que é ofertado para ela.

O povo brasileiro, sobre tudo o do nordeste e particularmente o alagoano, vive em condições socioeconômicas relativamente atrasadas, podemos dizer que estas são pré-capitalistas ou semifeudais, numa visão geral podemos perceber que grande parte dos trabalhadores do nosso Estado, principalmente os camponeses, vivem num regime de semi-escravidão.

Em Alagoas, o povo vive sob o julgo do coronelismo, em cada município existe uma espécie de “senhor feudal” que controla as eleições da cidade e o comércio, além de comandar o cadastro da “esmola federal”. Apesar de ser um programa de iniciativa federal, ele funciona a partir dos sistemas de cadastros realizados nas cidades, logo estes senhores são quem de fato cooptam a confiança da massa, através de uma espécie de apadrinhamento, onde o povo pobre se vê na obrigação de ser grato aos “coronéis” de cada região, provando esta gratidão nas eleições.

Neste contexto, este programa, além de manter o povo calado e camuflar o número cada vez maior de miséria e pobreza em nosso Estado, ainda usa o próprio povo contra os que tentam mostrar esta realidade. O pior são os intelectuais, alguns até honestos, porém também cegos pelo brilho das propagandas governamentais, criam teses para exaltar esta farsa e acabam se enveredando para o oportunismo eleitoreiro.

Alagoas está entre os piores no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), tem a maior concentração fundiária do país, um dos estados mais violentos, uma evasão escolar crescente e todos os anos milhares de trabalhadores deixam a região para serem explorados nas monoculturas da soja, no Centro-oeste, e nas de cana-de-açúcar, no Sudeste.

Em cidades da zona da mata, como Murici e Branquinha, é comum centenas de pais de famílias serem cooptados para servirem num regime de semi-escravidão país a fora. Em Branquinha, cidade com cerca de 10 mil habitantes, existem bairros onde as mulheres são chamadas de “Viúvas de Maridos Vivos”, devido o tempo que os seus companheiros são obrigados a passar até pagar todas as dívidas com o Gato, para em fim poder voltar para casa com algum dinheiro.

Por que ao invés de pagar o Bolsa Família, não se pode aumentar o número de empregos? Por que este dinheiro não é utilizado para aumentar o salário mínimo? Por que este dinheiro não pode ser investido em mais educação, mais saúde, mais segurança ou para estruturar as escolas e as universidades?

Em cada município é crescente o número de feiras livres, onde pequenos camponeses vem semanalmente vender o excedente de suas magras produções. Magras, porque apesar de todo o esforço dos trabalhadores e de serem eles responsáveis pelos alimentos que nutrem nossas mesas, diferente da monocultura da cana-de-açúcar, os camponeses pobres ou com pouca terra enfrentam dificuldades como falta de assistência técnica e tecnológica para desenvolver suas pequenas produções, que ajudam a baixar os preços dos alimentos.

O que o Estado oferece são empréstimos com dividas exorbitantes, onde quase sempre os camponeses não conseguem produzir o suficiente para poder pagar ao banco, que por sua vez toma as terras dos trabalhadores, e estas dividas não são pagas com o dinheiro do Bolsa Família.

Devemos agradecer primeiramente as tomadas de terra e em segundo, mas não menos importante, aos camponeses que ousam desafiar este sistema para poder produzir para suas famílias e para outras tantas do estado de Alagoas e do Brasil inteiro, pois não é o Bolsa Família que sustenta a coragem e a ousadia deste povo, que cansado de viver sob o julgo da semifeudalidade expressada pelo coronelismo alagoano, vem trazer na marra o desenvolvimento para nossa sociedade.

terça-feira, 8 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER PROLETÁRIA



As mulheres, desde a antiguidade, sempre vanguardearam os grandes processos revolucionários da história da humanidade. No Brasil inúmeras companheiras forma torturadas de forma brutal pelas forças reacionárias, devido suas imensas contribuições para a revolução em nosso país, seus torturadores e assassinos até hoje vivem acobertados pelo Estado brasileiro. Enquanto isso, um despertar toma conta dos corpos e das mentes das mulheres brasileiras do século XXI, despertando a fúria revolucionária da mulher!

A todas as companheiras que lutam por todas as famílias do Brasil e do mundo, parabéns pelo dia Internacional da Mulher Proletária!